domingo, 13 de março de 2011

O Papai Noel dO Boticário

Em novembro o mundo já estava decorado para o Natal. Fomos a Salvador e pouco antes de embarcarmos a mãe da Savana, Márcia, deu à Marina o encarte dO Boticário, com esse Papai Noel e disse "é o papai Noel" e a partir daí Marina passou a ver Papai Noel, reconhecê-lo, chamá-lo. E não somente ele, mas onde via vermelho e verde perguntava "Cadê Ele?" supostamente porque se as "cores do Natal" estão ali o velhinho deve estar também.

Achei esse encarte uma obra de arte! Só não o mantive conosco porque tenho uma promessa de desapego. As cores são belíssimas, os desenhos também. Há uma aura de pureza e magia que são mesmo incríveis!
No andar onde moramos os três vizinhos penduraram decorações na porta, daquelas bem normais e que obviamente ou traziam o Noel ou o verde+vermelho. Marina olhava a nossa porta, com o famoso cenho franzido, e não dizia nada. Eu bem gosto de decorar para o Natal, mas este ano a coisa foi tão dark que nem me animei, mas mesmo assim conversei com o Paulo, que não faz questão dessas coisas e ele pediu que só não fosse brega.
Vindo de um artista foi o mesmo que dizer "Faça não, minha fia". Mas encontrei uma estrela de palha que comprei na feira tempos atrás e amarrei-a com uma fita fininha dourada...combinação meio brega, mas não havia nada além dessa fita que servisse como laço. Marina estava na casa da avó e quando chegou fiz aquela festa com nossa decoração. Cenho franzido, olhou as portas dos vizinhos, olhou para nós, "Papai El não" e fez um aceno de não com a cabeça, como quem diz para si mesma "Oxe, que ideia".
E ficou por isso mesmo, não tocamos mais no assunto desde então...

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