sábado, 23 de abril de 2011

Se está tudo bem, por que não relaxo? (A ESCOLA)

Sexta, dia 31/03 (há três anos neste exato dia tive a confirmação de estar esperando Marina)

Foto: Aqui

Está tudo certo. Decidido. Marina vai estudar e ela mesma anda divulgando a novidade, inclusive com o nome da escola, que ouviu de nós em alguma conversa telefônica.
Estou segura sobre nossa escolha e sei o quanto é importante termos confiança na instituição e nas pessoas que ficarão com minha filha durante quatro horas diárias.
Só elas e Marina. Sem ninguém da família. Sem o pai. Sem a mãe. Mas o anjo da guarda vai, é claro, ele sempre vai.
Meeeeessssmo assim, com toda a segurança do mundooooo, não é com euforia que recebo a novidade - e olhe que faço festa com tudo!
Passei seus primeiros 5 meses de vida grudadinha nela - nela e no pai, não desgrudávamos nunca. E o retorno ao trabalho não foi traumático como pensei. Sei que NÃO sou superprotetora e festejo o espírito autônomo de Marina dando-lhe o espaço que sua maturidade permite caminhar.
Desde que inventamos essa história de escola, pergunto ao Paulo - reiteradamente - o que ele sente sobre o assunto ... "Nada!"...O que não me ajuda nada. Hoje, depois do enésimo "Nada!" eu:
- Paulo, é um caminho sem volta, você não vê?!
Paulo, dirigindo, olho no trânsito, sem nem piscar
- Que drama, deixa disso.
Certo, é drama mesmo, mas toda vez que penso nela indo para a escola vejo uma "menina" de 20 anos indo fazer pós de não sei o quê não sei aonde (Obviamente essa fui eu, que desde os 14 só falava em estudar fora) e essa é uma visão terrível, que causa uma dor profunda e irreparável! (eu admiti ser drama)

Minha amiga, Cláudia, me disse esta semana que posso estar um pouco quebrada mas sou a mesma forte de sempre. Então é isso, eu sou forte (então por que me sinto mais pra resignada?). Sou forte e amanhã vou com o Paulo comprar o que for necessário para Marina começar a estudar na próxima segunda-feira.

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