
Li o comentário de minha amiga Marina, filha da Zilma, sobre a postagem anterior. E fiquei pensando, dias e dias, nela. Na postagem, na Marina Grande.
Para não dar a (falsa) impressão de que sou uma supermulher, aqui vai a verdade não relatada pelos filmes americanos nem as reportagens de NOVA ou Cláudia:
Desisti da faculdade;
Mesmo assim, fui fazer as provas do módulo;
Chorei mil vezes, de cansaço, de histeria, de carência, por brigar com Paulo;
Chorei em casa, no ônibus, no trabalho, na rua;
Fiquei de cara amassada, horrorosa, recuperada parcialmente por inúmeras camadas de maquiagem, em horas roubadas do trabalho no banheiro do aeroporto;
Gasto 10 vezes mais energia para me concentrar no qua antes fazia enquanto ouvia rock;
Preciso não me sentir culpada por não render tanto quando precisava/antes/devia ser:
no trabalho
na faculdade
em casa
Este é o resumo de 1 mês de Volta ao Trabalho.
O outro resumo é:
Marina se vira sozinha e treina engatinhar;
Vi a primeira vez em que ela se virou, foi no domingo passado, estávamos as duas na cama. Vou calcular a probabilidade de isso acontecer considerando as tantas horas que passo longe dela;
Acorda e fica no berço brincando com os pés ou algum brinquedo que esteja lá;
Quando está com sono, vira-se de lado e dorme;
Adora brincar com coisas de tecido e embalagem plástica de cream cracker e embalagem prateada de presente;
Desde quarta-feira segura a chuquinha e põe na boca - sozinha, e fui eu quem ensinou;
Começamos a leitura do livrinho Hora do Banho ACHOU!.
Quando pontuo o que ensinei ou vi do seu desenvolvimento não estou fazendo contraponto ao Paulo, que é seu cuidador diário, mas me deliciando com a vitória que é, para mim, acompanhar suas evoluções mesmo com o tempo curto que tenho ao seu lado.
E agora, em que pé estamos?
Desisti de desistir da faculdade e fiquei com média 7,50;
Paulo tem desorganizado menos a casa enquanto me esforço para aceitá-la assim, desarrumadinha, sem que isso me afete tanto;
Aproveitei os feriados para descansar um pouco;
Paulo e eu vamos procurar conversar primeiro e brigar depois;
Paulo está preparando almoço, Marina dorme, eu blogueio.
Um comentário:
Acertei mesmo, apesar das dificuldades, no final, com jeitinho, consegue-se resolver tudo, paciência e dedicação são os pontos básicos pra isso. E obrigada pela dedicatória! Beijos e muita sorte com tudo.
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