terça-feira, 22 de novembro de 2011

BIRRA, MALCRIAÇÃO, PERSONALIDADE FORTE?

Em manifestação de abuso, By Nana
 Eu poderia usar mais umas cinco palavras para tentar entender (explicar) o comportamento da Marina, mas a melhor é FASE. Todos dizem que é fase, inclusive a professora, que afirma que ela “está ótima, tranquila!”
Há algumas semanas Marina foi tão malcriada (sim, foi isso mesmo) que virou o prato à hora da refeição. Mas não parou por aí, jogou também a lancheira, a caminho da escola e quando pedi que pegasse, empurrou-a para mais longe. Isso foi bem na escala do nosso prédio e Paulo, que vinha atrás e não sabia o que tinha acontecido, simplesmente pegou a lancheira, a Marina e resolveu o assunto. Quando contei o que houve ele disse que resolveria quando voltasse da escola, senão eu perderia o horário do trabalho e tal. A menina virou uma seda! Seda dupla-face, comigo e com o pai, seu principal alvo. À noite coloquei o CD Estrelinhas e cantarolei “Se essa rua fosse minha” enquanto arrumava a mesa para o jantar. 
Minha pequena Seda ouviu, aprendeu a canção e quando o CD terminou ficou cantando e olhando para mim. Eu simplesmente adoro essa música e fiquei completamente derretida quando vi minha bonequinha toda atrapalhada cantando-a para mim.

Marina ficou tranqüila por uns dias e vez por outra tem um chilique, mas nada comparado àquele episódio, Deus me livre! Fiquei arrasada durante dias, me perguntado “onde foi que eu errei?”. Acho que nunca paguei tanto a minha língua como faço desde que sou mãe. Esse drama em torno da birra da Marina em outros tempos eu consideraria coisa de mulher insegura e acabou-se. Acho que não me enquadro no perfil de Mulher insegura e nem mãe culpada, mas acho que daria uma boa Mãe insegura. Juro que pensei mesmo a frase “O que foi que eu fiz, meu Deus!?”, passei um dia arrasada, chorei antes de dormir...olha o drama! Só melhorei depois que conversei com Paulo e ele disse que havia conversado com a professora e esta disse que é assim mesmo, coisa de “fase” (olha ela aqui).
No meio do ano comprei uma edição da Revista Crescer que trazia esse assunto na capa, procurei, reli, busquei na net e não fazemos nada diferente do que está ali, mas as coisas não dão sempre certo e estou vendo que é assim mesmo, que não é receita de bolo e, aliás, nem sempre seguir a receita faz do bolo um sucesso. 
A única certeza que temos é de que nos dedicamos inteiramente à criação dessa menina, não para que ela seja perfeita, mas para que não lhe faltem boas ferramentas para se tornar uma boa pessoa. E ser birrenta e malcriada não entram na definição de “boa pessoa”. De jeito nenhum.
PS: ESTA POSTAGEM FOI FEITA EM AGOSTO, MAS FICOU PRESA NO RASCUNHO (NÃO SEI PORQUE). NO ENTANTO, A FASE PERMANECE, VIU?

2 comentários:

Futura mãmã disse...

Rs uma fase duradoura...mas logo passa vai ver... ;)

Beijo

Cintia Fernandes disse...

lembro-me bem desse dia. rs
mas vamos acreditar que seja mesmo uma fase ne? mesmo que longa!