Carinho na bola de vidro e gorro pedido pela escola para a apresentação de fim de ano (2011) |
Em 2010 inauguramos
nosso ninho, nossa primeira morada. Minha princesinha tinha então 2 anos e não
deu muita importância à decoração de Natal, embora tenha perguntado porque não
havia “nada” na nossa porta. Peguei então uma estrela de palha com a qual havia
decorado minha sala de trabalho num Natal anterior e pendurei ali. Pronto. Foi
tudo. Família feliz de propaganda de margarina.
2011 = 3 anos e 2 meses
de idade e milhares de perguntas. A cada andar que subíamos (moramos no
terceiro, então pensa no drama) todas as portas com penduricalhos em verde,
vermelho e dourado, tudo mega-brega para nós, Paulo e eu. Tudo mega-encantador
para Marina. As casas dos familiares decoradas igualmente. Minha estrelinha de
palha do ano anterior sem nenhum brilho era nada, era um grão de areia no meio
do oceano. TODO dia as mesmas perguntas, os mesmos comentários admirados e
quando chegávamos à nossa porta “A zente não tem. Nada. Puquê?” “Porque não
somos bregas, meu amor”. Não uso brega no sentido pejorativo, não no sentido de
ser coisa de mau gosto, mas de estilo mesmo. Natal é brega, por estilo.
Enfim, muito a
contragosto e porque para o Comércio o Natal começa assim que termina o Dia das
Crianças nós já havíamos resistido demais e sabíamos que a decoração somente se
desfaria no Dia de Reis, conforme a tradição. Ou seja, entraria de janeiro a fora.
Aproveitamos um cochilo de Marina na cadeira do carro, paramos numa loja, desci
e comprei uns badulaques. Como chegou em casa ainda dormindo, corri para
aprontar tudo para quando acordasse, o que não demoraria.
As bolinhas foram compradas e colocadas pelo papai no dia seguinte ohhhhh |
A carinha dela
quando viu o papai Noel sentado sobre nosso rack
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