domingo, 1 de dezembro de 2013

Filme: Curvas da Vida

Resenha aqui

Me senti  com há seis anos, quando ia ao antigo Cine SESI, que era o único onde podíamos assistir "cinema de arte (termo pejorativo, mas não falarei disso agora) e entrava qualquer que fosse o filme em cartaz. É claro que o título e o elenco as sinopses são péssimas nos dão ideia do que esperar, mas eu gostava mesmo era da surpresa.
E como foi uma surpresa boa esse filme!Atuação impecável de Clint e muito boa da "filha" dele. Não digo que  compraria ou assistiria mil vezes, com faço com Valentin, mas foi o que me tocou hoje e é tão bom quando isso acontece...
Ando me despedindo de meu pai, falecido quando eu ainda faria 3 anos, e o trauma de sua partida brusca foi  norteador de minha existência. Até que chegou o momento de trilharmos cada um seu próprio caminho.
Saudade é diferente de sentir falta. Sentia falta dele. Muita! E não sei se sentirei saudades, mas gratidão e admiração, sempre! Fui sua filha para receber dele Generosidade, Alegria e Força. Essa herança tem me sustentado e será muito mais valiosa agora, que consegui dizer-lhe adeus sem medo de deixá-lo só. Muito louco, não?
Durante muitos anos senti sua falta e presença. Na hora da despedida, somente nesse momento é que percebi segurar segurar forte sua mão por não querer deixá-lo só #comassim? Mas Marcos, o primogênito, morreu seis meses antes de meu pai com apenas 10 anos de vida...lembrei dele e senti um alívio! Entreguei-o em suas mãos e estou, a cada canção/oração/filme/sonho, confirmando o Adeus proferido.
Cada pessoa lerá esta postagem com o filtro que a vida lhe deu, assim como ocorre quando assistimos a um filme. Minha querida ex-psicóloga, Katiana, saberá muito bem "o quanto eu caminhei / pra chegar até aqui" e o homeopata que tem me atendido, Fernando Caldas, terá outra visão sobre o assunto. A ambos, minha gratidão.
Eu? Relato, honestamente e com coragem, o que sinto, o que só eu posso relatar porque só eu posso vivenciar.



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