"O abraço", obra de Gustav Klimt |
O que seria viver no
passado se teu cheiro ainda pousa em minhas entranhas? Se é aqui, ao lado do
meu rosto, que sopra a tua voz falando não-sei-bem-o-quê-depois-eu-penso-nisso?
Vivo no presente com tua presença, não com tua lembrança.
Meu sono, antes muito
leve, agora é pesado e tranquilo. Um hiato apenas, diariamente à espera daquele
milésimo de segundo entre acordar e abrir os olhos, quando revejo você
esperando meu despertar.
É
tua a voz na música “Canto uma canção bonita, falando da vida em Ré Maior...”
não importa o que outras pessoas estejam ouvindo.
Reparo a lua todas as
noites, quero estar próxima ao mar com mais frequência, meu apetite se expandiu
por encostas desconhecidas, sorrio para minha alma constantemente,
viajo...viajo...viajo...
só para deitar em teu ombro
e morrer em teu abraço.
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