Nada há de tão ruim que não possa piorar :-)



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 Meus últimos posts, até os que nem digitei ainda, estão falando da viagem desta semana.
Hoje fui à escola pagar a mensalidade e conversar mais calmamente com a coordenadora sobre o processo de trabalho com minha fofinha.
Após algumas explicações, eis que surge UM EXEMPLO

- Por exemplo, esta semana (inicia-se então a sessão de atirar facas à mãe que vos fala e que está imobilizada sobre uma tora de madeira erquida a 100 metros dali)...hoje vamos falar sobre a mãe, vamos ouvir historinhas que falam sobre a mãe, o seu nome...AMANHÃ é dia de matemática, a gente vai fazer coleções com as coisas que a mãe gosta...NA QUARTA dia em que a senhora vai e não volta até sábado de madrugada são as musiquinhas ... a partir daí não ouvi mais nada, juro, pois intuí que ela diria "As musiquinhas da apresentação que ela vai fazer em sua homenagem".

GRAÇAS A DEUS e à diretora essa escola não tem aquelas festinhas em que comparecem avós, pais, primos em terceiros grau para fiilmarem e chorarem com a criança esquecendo tudo ou fugindo do palco. Da ausência do circo, neste momento, eu estou livre.

Fiquei pensando que a menina vai passar a semana inteira tratando da mãe na escola e quando chegar em casa...cadê a mãe? A mãe, que todo dia pergunta "E aí, como foi na escola? Que é que teve lá?" justamenta na semana da Mãe ela não está.

Entrei no carro e saí aos prantos falando sobre isso com o Paulo.

Que riu, mas ficou preocupado :-(

Para outro post: Hoje não tenho condições de tratar deste assunto, mas quando me recuperar quero falar sobre isso de tratar de certas "festas" na escola. Porque, afinal de contas, o que é o Dia das Mães, senão Comércio? E eu lá quero que minha filha renda graças a isso? E quem é órfão (de mãe viva, inclusive) e sofrer nesse dia, tem que passar a semana toda sofrendo? Ou não aceitam crianças órfãs?